Berço do estado de Minas Gerais, Mariana nasceu às margens do Ribeirão do Carmo, que garantiu o desenvolvimento da vila. Hoje, uma das mais importantes cidades do Circuito do Ouro, a Primaz de Minas clama pela valorização de outra riqueza: a água.
Mariana evoluiu. O pacato povoado deu lugar ao crescimento desordenado, fruto do aumento populacional gerado, em especial, pela atividade mineradora. O desenvolvimento econômico aconteceu, mas o cuidado com a lugar não seguiu o mesmo ritmo. A precariedade da captação, distribuição e tratamento de água refletem a deficiência dessas estruturas básicas de saneamento.
Quem nunca sofreu com a falta d’água em casa, ou questionou a qualidade deste bem em Mariana? Percorrendo a cidade encontramos muitas reclamações sobre a escassez da água, mas ao mesmo tempo o desperdício era visível. Dados apontam que o consumo em Mariana hoje é de 450 a 500 litros por pessoa, quase o dobro da média nacional. A estatística reforça que a própria população é responsável por esse drama. Por outro lado, compete ao poder público atuar de forma significativa para a mudança desse cenário. Diante desta situação pode-se prever que sem consumo consciente e uma adequada gestão, a situação da água na Primaz de Minas continuará delicada.
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